quinta-feira, 24 de setembro de 2015

DE MÃOS DADA COM O DIREITO E A VISÃO CLASSISTA DA OAB-GO




De mãos dadas com o direito e a política classista da OAB-GO



(Continuação)



Mais maduro e compelido pela responsabilidade, voltei-me inteiramente para a profis- são. Passei a advogar em todas as áreas. Tornei-me uma espécie de clínico geral do direito, como todo iniciante de carreira, posição hoje insustentável no mundo jurídico.
Advoguei por alguns anos na área do direito eleitoral, época em que assinalei como marco a criação do Partido da Frente Liberal (PFL), cujo diretório em Goiás era presidido pelo então deputado estadual Vilmar Rocha. Não havia ainda o Estado do Tocantins.
     Igualmente marcante em minha vida foi meu ingresso na política classista da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Goiás. Na representação da advocacia brasileira, no Estado, exerci os cargos de conselheiro, diretor secretário, diretor da Caixa de Assistência, na secional de Goiás, e conselheiro federal, representando a delegação de Goiás no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
     Por indicação da OAB-GO exerci o cargo de conselheiro no Conselho de Política Criminal e Penitenciária. Por várias vezes integrei bancas examinadoras de concurso para juiz substituto do trabalho, do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região. A primeira banca foi presidida pelo então ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Marco Aurélio de Mello, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). As demais também coordenadas por ministros proeminentes do TST, juízes e procuradores do trabalho, com os quais, apesar do breve convívio, soube desfrutar de seus conhecimentos jurídicos e humanos. 
     Também atuei como juiz do Tribunal da Federação Goiana de Futebol, ao lado de João Pessoa de Souza, Eurico Barbosa, Osmar Cabral, Celso Roberto Cunha, Roberto Cury, Expedito Miranda, Paulo Póvoa e outros mais. O procurador do tribunal era o sempre bem-humorado Otoniel de Souza Diniz, que além de juiz de direito aposentado também foi juiz de futebol.

(Continua na próxima semana)
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Trecho do livro QUANDO O PODER É INJUSTO (Editora Kelps), de autoria de Eládio Augusto Amorim Mesquita.




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