(continuação)
No
capítulo 8, falo das provas montadas contra mim; relatando a Justiça dominada
pela imprensa; a falta de poder e autoridade do ministro Cezar Peluso para
impedir os vazamentos para a Rede Globo de notícias de uma operação que ele
mesmo mandara que fosse sigilosa; a montagem de uma farsa pela Polícia Federal;
a forma como foi, no processo do meu genro, desmontada pelo professor em
fonética forense da Universidade de Campinas, professor Ricardo Molina, que a
Polícia Federal fez o que pode para evitar que participasse como assistente da
perícia feita pela própria Polícia Federal, apesar da determinação da juíza
federal, que também não teve autoridade e força para fazer com que ele
participasse de forma direta e efetiva; relato a forma como a perícia feita
pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal foi posta em
xeque; a forma como a prova técnica desmente as “montagens” feitas pela Polícia
Federal com o aval do Ministério Público, apesar de um ser órgão investigador e
o outro acusador; a versão que a Polícia Federal deu para um almoço com um
advogado conhecido meu, para o qual ele tinha convidado seus clientes donos de
bingos, sete meses depois que as decisões pelos quais fui condenado já tinham
sido cassadas, mas que foi interpretado pelo Ministério Público e pelo Supremo
Tribunal Federal como se fosse um encontro para negociar decisões que valiam
àquela altura menos do que um papel higiênico; a forma como a Justiça trata
desigualmente pessoas iguais, mandando prender uns e não mandando prender
outros.
(continua na próxima semana)
__________________________________________________________
Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável também na versão E-book, nas livrarias SARAIVA e TRAVESSA, e em www.livrariasaraiva.com.br, www.travessa.com.br, www.livrariacultura.com.br, e, ainda, em www.estantevirtual.com.br e em www.bondfaro.com.br e em outras livrarias do País.
Nenhum comentário:
Postar um comentário