Por solicitação da defesa do
meu genro, a juíza condutora do seu processo determinou a realização de uma
perícia pelo Instituto Nacional de Criminalística da Diretoria
Técnico-Científica do Departamento de Polícia Federal em Brasília, nas mesmas
gravações examinadas pelo perito e professor Ricardo Molina, o que gerou o
laudo de exames que foram feitos por etapas.
Nesse laudo, consta que foi
registrada no sistema de interceptação um diálogo entre dois homens, supostamente Júnior e Carreira Alvim.
Esse laudo traz um resumo
dos eventos registrados no áudio, nos seguintes termos:
a) o interlocutor suposto Júnior diz “Pode falar, Doutor”,
com ruído de fundo;
b) o interlocutor suposto
Carreira Alvim diz “Ta me [ou...]”,
provavelmente perguntando “Ta me ouvindo?”, com ruído de fundo;
c) o interlocutor suposto
Júnior responde “To”, com ruído de fundo;
d) o interlocutor suposto
Carreira Alvim diz “Aqui... aquela... aquela ideia sua [ach] (interrompido)”,
com ruído de fundo;
e) o interlocutor suposto
Carreira Alvim diz “o...o...o...o...a....a.”, com ruído de fundo;
f) o interlocutor suposto
Carreira Alvim diz “[...arte] em dinheiro, tá?”, com ruído de fundo;
g) o interlocutor suposto
Júnior diz “Não, pode deixar, já... já... já..., com ruído de fundo;
h) o interlocutor suposto
Júnior diz “Tá tudo na cabeça, já aqui, pode deixar tá?”, com ruído de fundo;
i) o interlocutor suposto
Júnior diz “Preocupa não”, com ruído de fundo;
j) o interlocutor suposto
Carreira Alvim diz “Ta bom, querido, obrigado, hein?. Tchau”, com ruído de
fundo;
l) o interlocutor suposto
Júnior diz “Nada, tchau, tchau...te mais tarde”, com ruído de fundo.
(Continua na próxima semana
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA e também em www.saraiva.com.br, www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br e nas livrarias de todo o País.
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