Por Pedro Canário
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(continuação)
Ao iniciar a investigação, no início
de novembro de 2008, entrei em contato através do agente Fraga com o delegado
William, presidente do inquérito policial que apurava o crime.
Dias após, o agente Fraga recebeu uma
ordem de missão para comparecer em Brasília, onde se reuniu com o delegado e o
informou que o levantamento estava sendo feito, tendo recebido sinal verde para
continuar a operação.
Nessa mesma época, comuniquei
pessoalmente ao então superintendente da PF no RJ, delegado Angelo Gioia, a
respeito da investigação que realizava com o conhecimento da direção geral.
Posteriormente prestei declarações
dos autos do inquérito, tendo inclusive passado por acareação com o presidente
do Sindicato, agente Telmo, o qual na ocasião negou o fato e alegou que eu
estava mentindo.
Não bastasse esse fato, Telmo, imediatamente após ter sido informado por
mim de que o assunto estava sendo levado oficialmente às esferas superiores,
convocou o delegado Protógenes para alertá-lo a respeito. Protógenes veio ao
Rio de Janeiro e se reuniu com Telmo na sede do Sindicato dos Policiais
Federais.
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(continua na próxima semana)
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