sábado, 29 de junho de 2013

O FILME DO FURACÃO ESTÁ A CAMINHO

Estamos em conversação com o ator, diretor, produtor e roteirista DANIEL GRAVELLI e com o editor da Geração Editorial, Luiz Fernando Emediato, para viabilizar o lançamento do filme "OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO", contando e mostrando, no cinema, e, quiçá no teatro, a forma insensata e criminosa como agiram as instituições nacionais (Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça) contra um desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, impedindo-o de chegar à presidência da Corte, por não fazer o jogo do "Sistema".
 
DANIEL GRAVELLI é formado em Cinema, Televisão e Mídias Digitais. Estudou formação de atores na ACTING INTERNACIONAL: Formation Professionelle de Acteurs pour Théâtres et Cinema, em Paris e "Acting for Film na TV", em Hollywood. Já trabalhou em mais de trinta produções, entre teatro, cinema e televisão. Escreveu, produziu e dirigiu diversos curtas metragens e peças teatrais. No cinema, assina o roteiro e a direção do seu primeiro longa metragem "Caminhos Estreitos", produção independente, que começa a ser rodado ainda este ano.
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NOTA: Esta parceria é uma vitória do destemor e da coragem, porque, no Brasil, ninguém quer denunciar as instituições (Polícia Federal, Ministério Público e Justiça), e não porque tenham respeito por elas, mas porque têm medo delas.
No Brasil, a democracia, que deveria ser o paraíso do respeito, virou o território do medo.

SITE DE CARREIRA ALVIM É PRESTIGIADO PELOS INTERNAUTAS

A inauguração do site www.carreiraalvim.webnode.com , com notícias nacionais e ensaios jurídicos sobre os mais diversos temas, foi muito acessado na semana que passou.
Se você, algum membro de sua família ou amigo ou conhecido seu foi vítima das instituições nacionais (Polícia, Ministério Público e Justiça), mande sua história para nós, se quiser que ela seja contada. Não se envergonhe das injustiças. Só assim conseguiremos consertá-las e fazer com que sejam mais responsáveis.

ACESSO DO BLOG DO FURACÃO CRESCE NO EXTERIOR


Na semana que passou, o blog do furacão foi acessado 500 vezes no Brasil, 147 nos EUA, 23 na França, 14 no Japão, 11 na Rússia, 9 da Alemanha, 9 na Ucrânia, 8 em Portugal, 6 no Reino Unido e 2 em Angola.
Os internautas estão acessando o blog antes mesmo da atualização, que ocorre a cada final de semana.
É a in(justiça) brasileira transpondo as nossas fronteiras.

DÊ DE PRESENTE O LIVRO "OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO" E AJUDE A VERDADE.




Esta é a única obra neste País, e talvez a última que conta a "podridão" das instituições nacionais (Polícia Federal, Ministério Público e Justiça), e como elas agem no interesse do "Sistema" e na base de manipulações e de "faz de conta".

BACHARÉIS SEM PROFISSÃO ou ADVOGADOS SOB CONDIÇÃO SUSPENSIVA


Dr. Carreira Alvim, presidente de honra da "Bacharéis em Ação" vem defendendo a extinção do famigerado Exame de Ordem. O mesmo já se manifestou na "Revista em Foco", no programa do Jefferson Lima (rádio do Pará) e também em debate na rádio bandeirantes do Rio de Janeiro . Dr. Carreira Alvim; obrigada por representar milhares de bacharéis em todo País, que vivem no limbo da sociedade, devido a imposição ditatorial de um Conselho que insiste em estar acima do Estado. Vale gizar, que este exame nada mais é do que o meio cruel que o Conselho Federal da OAB encontrou para reservar o mercado e arrecadar milhões, dinheiro este, que é tirado do suor do rosto de milhares de homens e mulheres que estão impedidos de trabalhar. (Wili B. Albuquerque).
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NOTA: Estou do lado dos bacharéis, porque sou favorável à valorização dos cursos de Direito, que devem estar sob a vigilância do Ministério da Educação e não da Ordem dos Advogados do Brasil, uma instituição que deveria fiscalizar a profissão, e não definir quem deva ser o profissional. Do contrário, os demais cursos (de Medicina, de Odontologia, de Engenharia etc.) deveriam estar também, e não estão, sujeitos à mesma exigência. A minha indignação maior é que, como professor da Faculdade Nacional de Direito, eu ensino, não a futuros bacharéis em Direito, mas a candidatos a Exame de Ordem, que, no fundo, acabam sendo ADVOGADOS SOB CONDIÇÃO SUSPENSIVA; que só serão efetivamente advogados se aprovados se aprovados pela OAB.
E o que é pior: os corpos discentes das Faculdades de Direito, em vez de lutarem pela validade dos seus "diplomas", estão empenhados na realização de cursinhos para o Exame de Ordem. Enfim: "Quem não defende o seu direito não é digno dele"

VOCÊ SABIA QUE ...

 
Mário de Andrade provocava ciúmes no antropólogo Lévi-Strauss porque era muito amigo da mulher dele, Dina. Só depois da morte de Mário, o francês descobriu que se preocupava em vão. O escritor era homossexual. (Fonte: Stella).

EDUCAÇÃO DO BRASIL NA COPA E FORA DELA.

53º LUGAR: É a atual colocação do Brasil no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que analisa o desempenho de 65 países. Nossa situação melhorou nos últimos dez anos, mas ainda estamos atrás, por exemplo, do México, do Uruguai e do Chile. (Fonte: Agostinho Vieira)
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NOTA: Mas, no futebol, estamos na frente dos três. Viva o "País do Futebol", que melhor seria se fosse o "País da Educação".

MORRE UMA DAS VÍTIMAS DO FURACÃO


(continuação)
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Sempre que eu tinha a oportunidade de falar com ele, eu lhe dizia que tínhamos que ficar fortes, porque precisávamos sobreviver ao furacão para não morrermos como culpados, o que seria muito do agrado da Justiça que assim não precisaria nos julgar, mandando o nosso processo penal para o arquivo.
Para quem não sabe, quando alguém é injustamente acusado, como o desembargador Ricardo Regueira, mas morre no curso do processo, em vez de o processo prosseguir para que a família do morto possa ter a chance de vê-lo absolvido, para obter do Estado as reparações a que tem direito, o processo é arquivado porque os tribunais entendem que com a morte a punibilidade fica extinta.
Sempre sustentei no Tribunal que a extinção da punibilidade não tem nada a ver com a extinção do processo, porque, se o Ministério Público não consegue provar as suas acusações, o réu inclusive se beneficia com a dúvida, sendo muito conhecido o aforismo in dubio pro reo, ou seja, na dúvida, decide-se em favor do réu.
Para mim, o que o injustamente preso e a sua família buscam é a absolvição de uma conduta considerada criminosa pelo Ministério Público, não ficando saciada com a decretação da extinção da sua punibilidade, com o arquivamento do processo, porque o morto morre como se fosse culpado, sem condições de a sua família provar a sua inocência.
A meu ver, a extinção da punibilidade pela morte só deveria ocorrer, se, ao final do processo, o denunciado viesse a ser condenado, mesmo porque nem haveria como executar a sentença contra um morto; mas não antes de saber se é culpado ou inocente porque a família tem o mais legítimo interesse jurídico em que se declare que é inocente.
(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA, e em www.saraiva.com.br, www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br e em outras livrarias de todo o País.

domingo, 23 de junho de 2013

CARREIRA ALVIM INAUGURA UM SÍTIO (SITE) NA INTERNET

          Com o propósito multifacetado, foi criado o sítio (site) www.carreiraalvim.webnode.com para divulgar ensaios jurídicos sobre os mais diversos temas, e, também, para abrir um canal de divulgação das irresponsabilidades das instituições nacionais (Polícia, Ministério Público e Justiça), a fim de torná-las mais responsáveis, e não sejam tentadas a desfechar furacões a torto e a direito contra cidadãos e juízes sem prova convincente de culpabilidade. 
Visite e divulgue esse sítio na sua lista dos seus amigos, e dos seus inimigos, se os tiver.
 

O BRASIL PRECISA DE INSTITUIÇÕES SEGURAS


 
O FURACÃO CONTRIBUIRÁ PARA QUE ESTE PAÍS TENHA INSTITUIÇÕES MAIS RESPONSÁVEIS, ESPECIALMENTE UMA POLÍCIA FEDERAL, UM MINISTÉRIO PÚBLICO E UMA JUSTIÇA NOS QUAIS POSSAMOS CONFIAR.

VOCÊ SABIA QUE ...

Vladimir Maiakovski tinha o que atualmente chamamos de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). O poeta russo tinha mania de limpeza e costumava lavar as mãos diversas vezes ao dia, numa espécie de ritual repetitivo e obsessivo.

SOLIDARIEDADE QUE CHEGA PELA REDE SOCIAL

A justiça do Brasil até agora só tem cometido injustiças (...) Mas vamos fazer o possíve para defendê-lo, nem que seja no Face, pois ele tem grande repercussão. (Francisco V. C. Carvalho)

ATENÇÃO ACREANOS! QUEREM SABER O QUE ACONTECEU NO ACRE? LEIAM O FURACÃO.

"Ei Leonildo Rosas. Sugiro-te a aquisição do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO, para que vejas que o que estamos vivendo aqui no Acre não é privilégio somente nosso. O professor e desembargador Carreira Alvim que o diga" (Daniel Faria).
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NOTA: O livro pode ser encontrado em toda livraria SARAIVA, e comprado até pela internet em www.saraiva.com.br, www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br e até no Ponto Frio, Extra Supermecados, Livraria Laselva (nos aeropostos) e em outras livrarias do País.

O FURACÃO PELO MUNDO

Na semana que passou, o blog do furacão foi acessado, dentre outros países, nos EUA, Rússia, Portugal, Ucrânia, Alemanha, Japão, Espanha, França e Eslováquia.

Houve quem em Portugal, lendo o blog, me dissesse que pensava que vivíamos numa democracia.

POR FALAR EM MINISTRO (...) AFINAL, ONDE ESTAMOS?

"Um ministro do STF está sendo processado por uma das maiores editoras de livros jurídicos do país. O digníssimo teria plagiado um texto relacionado ao processo civil. A ação corre no Tribunal de Justiça do Distrito Federal".
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Fonte: Ilimar Franco em Panorama Político (O GLOBO, de 23.6.2013, p. 2).

NOTA: Interessante é que, em tais casos, o jornal nunca revela o nome? Respeito não é, porque ele não respeita ninguém. Seria medo?

TUMA JR. CONTA COMO MINISTROS DO STF FORAM GRAMPEADOS PELA POLÍCIA FEDERAL

Por Pedro Canário
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No início de janeiro de 2009, toda a equipe de policiais lotados no aeroporto Santos Dumont, inclusive esse delegado, foi dispensada e transferida para diferentes setores da PF do RJ.

Durante o levantamento feito, ficou evidente que a escuta realizada no STF foi feita com a utilização de equipamentos de gravação digital sem fio, de origem francesa, produto de um acordo feito entre o governo da França e o do Brasil.

Além disso, a maior parte dos componentes da equipe que trabalhou nessa escuta e em outras, legais ou não, fez curso de especialização nessa área na França.

Surpreendentemente, já em outubro de 2009 o mesmo agente Fraga recebeu um e-mail que o informava do cancelamento da viagem que havia realizado a Brasília por determinação da Direx/DPF, alegando que o motivo do cancelamento é que havia se tratado apenas de uma simulação.

Conversei hoje com o agente federa Fraga, o qual não se opôs a que o nome dele fosse citado, bem como se colocou à disposição para fornecer mais detalhes sobre esse caso e outros que tem conhecimento. Estou à disposição para qualquer outra informação.

Um grande abraço, Edson Oliveira”
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MORRE UMA DAS VÍTIMAS DO FURACÃO

                    (continuação)
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O desembargador Ricardo Regueira nunca chamou o carcereiro de “carcereiro” e muito menos de “agente”, como nos fora recomendado quando da nossa chegada, mas de “companheiro”, tratamento que abre o coração de qualquer um por mais duro que seja.
O desembargador e eu éramos presença constante nos noticiários da Rede Globo, pois se lá não estivéssemos a notícia não despertava interesse e os seus jornais não vendiam; e talvez por isso a mídia tenha a mania de requentar notícias velhas quando não surgem novos escândalos para alimentar o seu furor.
Quando estávamos na carceragem da Polícia Federal em Brasília, e eu disse ao desembargador Ricardo Regueira que, quando morresse, eu queria ser cremado, para que minhas cinzas fossem jogadas na praia, ele me retrucou dizendo que não deixaria isso acontecer, porque queria encontrar comigo no Paraíso e lá não entram os cremados.  
O tempo passou, saímos da prisão, retomei as minhas atividades no magistério, na Faculdade Nacional de Direito, e palestras pelo Brasil, recomecei a escrever, atualizando meus livros, mas o desembargador Ricardo Regueira a vida não conseguiu voltar ao normal, porque ele já vinha de uma prisão anterior –, em que tinha sido acusado de vender sentença, mas cujo processo acabara arquivado pelo Supremo Tribunal Federal, com o voto do mesmo ministro Cezar Peluso, que de novo mandara prendê-lo ao argumento de integrar ele a máfia dos caça-níqueis –, e a morte do seu filho, ainda jovem, que ele afirmava ter sido uma execução, e que nunca foi esclarecida pela polícia, minou toda a sua resistência, e ele acabou falecendo."
  (continua na próxima semana)
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 Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA, e em www.saraiva.com.br, www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br e nas livrarias de todo o País.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

VAMOS SER REALISTAS E HONESTOS COM O JURAMENTO DO ADVOGADO

JURAMENTO DO ADVOGADO
 
“Prometo exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da Justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas”.

Os bacharéis em Direito não podem continuar a fazer um JURAMENTO, por ocasião da colação de grau, que não valerá nada, se não vierem a ser aprovados no exame da OAB, pois isso é um PERJÚRIO, para não dizer um SACRILÉGIO. Nas formaturas, não se pode exigir dos bacharéis em Direito tal juramento, que deve ser feito SOMENTE depois da aprovação no exame de Ordem, perante essa instituição.
 
ISSO É MUITO SÉRIO, e deve ser discutido com as Faculdades de Direito e com o MEC?
 

Vamos ser realistas, sem ficar fazendo de conta que o que as Faculdades de Direito formam são ADVOGADOS, porque não são. São, na verdade, CANDIDATOS A ADVOGADOS, se aprovados no Exame de Ordem.
 
Visitem o site www.carreiraalvim.webnode.com e mandem suas mensagens.

domingo, 16 de junho de 2013

O FURACÃO NO EXTERIOR

Na semana que passou o blog do furacão foi acessado, dentre outros países, nos EUA, em Portugal, Rússia, Ucrânia, Japão, Espanha, Butão, Alemanha e Malásia.
É a in(justiça) brasileira cruzando as nossas fronteiras.

FURACÃO EM TIMES SQUARE

 
Posted by Picasa

VOCÊ SABIA?

Numa das viagens a Portugal, Cecília Meireles marcou um encontro com o poeta Fernando Pessoa no café 'A Brasileira', em Lisboa. Sentou-se ao meio-dia e esperou em vão até às duas horas da tarde. Decepcionada, voltou para o hotel, onde recebeu um livro autografado pelo autor lusitano. Junto com o exemplar, a explicação para o "furo". Fernando Pessoa tinha lido seu horóscopo pela manhã e concluído que não era um bom dia para o encontro.

MELHORANDO O TÍTULO ORIGINAL: "QUANDO O JUIZ QUER QUER E QUANDO NÃO QUER NÃO QUER".

Autoria de Ilimar Franco, em Panorama Político (O Globo de 9.6.13), sob o título LETRA MORTA.
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O TSE liquidou com a lei da fidelidade partidária. Desde 2007, o tribunal recebeu 51 casos de deputados federais e 3 senadores que mudaram de partido. Das 51 ações, 39 delas foram arquivadas, beneficiando o parlamentar infiel. No caso dos senadores, todos saíram ganhando, mantendo seus mandatos. Estão tramitando no TSE outras 12 ações de deputados, sem prazo para conclusão. Apenas um deputado até hoje teve o mandato cassado pelo tribunal por infidelidade partidária. Foi Walter Brito (PB), que trocou o DEM pelo PRF. A fidelidade virou lei a partir de resposta do TSE à consulta do DEM.
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Conclusão: "Todos os bichos são iguais, mas uns são mais iguais que os outros" (George Orwell).

TUMA JR. CONTA COMO MINISTROS DO STF FORAM GRAMPEADOS PELA POLÍCIA FEDERAL

Por Pedro Canário
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(continuação) 
Ao iniciar a investigação, no início de novembro de 2008, entrei em contato através do agente Fraga com o delegado William, presidente do inquérito policial que apurava o crime.
Dias após, o agente Fraga recebeu uma ordem de missão para comparecer em Brasília, onde se reuniu com o delegado e o informou que o levantamento estava sendo feito, tendo recebido sinal verde para continuar a operação.
Nessa mesma época, comuniquei pessoalmente ao então superintendente da PF no RJ, delegado Angelo Gioia, a respeito da investigação que realizava com o conhecimento da direção geral.
Posteriormente prestei declarações dos autos do inquérito, tendo inclusive passado por acareação com o presidente do Sindicato, agente Telmo, o qual na ocasião negou o fato e alegou que eu estava mentindo.
Não bastasse esse fato, Telmo, imediatamente após ter sido informado por mim de que o assunto estava sendo levado oficialmente às esferas superiores, convocou o delegado Protógenes para alertá-lo a respeito. Protógenes veio ao Rio de Janeiro e se reuniu com Telmo na sede do Sindicato dos Policiais Federais.
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(continua na próxima semana)

MORRE UMA DAS VÍTIMAS DO FURACÃO


"Em todo acontecimento tem alguém que se destaca, e no Tribunal não havia alguém que se destacava no seu relacionamento com as pessoas mais que o desembargador Ricardo Regueira, que não era apenas um magistrado, mas verdadeiro “fazedor de justiça” dos mais justos que já conheci.
Aonde quer chegasse, o desembargador se transformava no centro das atenções, não tendo sido diferente na carceragem, onde todos do grupo queriam conversar com ele, qualquer que fosse o assunto.
 Lembro-me bem de que mais de uma vez dormi embalado pelas suas conversas com o empresário Júlio Guimarães e o delegado federal Carlos Pereira, seus mais frequentes interlocutores; papo esse que muitas vezes era tão interessante que eu me esforçava para não dormir, mas acabava dormindo.
A empatia irradiada pelo desembargador Ricardo Regueira não era apenas interna, com os demais presos, mas externa também, com os próprios carcereiros, pois assim que chegamos, se alguém pretendesse alguma coisa, um pedido do desembargador ao carcereiro era quase uma ordem."
(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA, e em www.saraiva.com.br, www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br e nas livrarias de todo o País.

sábado, 8 de junho de 2013

O LADO OBSCURO DA PEC-37 NA VISÃO DE UM JURISTA

O professor IVES GANDRA fala sobre o lado obscuro da PEC-37, aquela que confere poderes de investigação ao Ministério Público.
Para visualizar a palestra clique no linque: http://www.youtube.com/watch?v=l3IPmfRxu7M
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NOTA: Particularmente, sou contra porque fui vítima da instituição do Ministério Público Federal, ao qual pertenci como Procurador da República, antes de me tornar juiz federal, e que, mancomunado com a Polícia Federal fez da minha vida e da minha família um inferno.
Para se ter uma idéia, o ex-procurador-geral da República ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA, o chefe supremo do Ministério Público, falseou uma conversa minha com um meu assessor, no Gabinete da Vice-Presidência do TRF-2, para fazer supor ao ministro do STF (hoje aposentado) CEZAR PELUSO que eu estava conversando com "advogado de bingo", negociando a concessão de liminar. Isso, sem falar noutras "montagens" feitas na denúncia apresentada contra mim, num ingente esforço para me incriminar, porque na verdade as provas não existiam.
Ora, se o chefe do Ministério Público faz isso para incriminar um juiz, o que não estarão fazendo os seus comandados em todos os juízos em que atuam?
Eu mato a cobra e mostro o pau: digo que sou contra e o porquê.

MENSAGEM DE UM AMIGO

Simplesmente triste, Dr. Carreira Alvim. Se tal fato ocorreu com o senhor, Desembargador Federal, escritor e doutor, fico eu aqui pensando. Ora, os humanos são assim. Não importa a formação acadêmica e social para que tais verdugos possam arquitetar planos satânicos e diabólicos. De um ex-bancário do BANERJ (José Antunes).
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NOTA: Os verdugos no caso foram três: o delegado federal ÉLZIO VICENTE DA SILVA, o ex-procurador-geral da República ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA e o ex-ministro do STF CEZAR PELUSO, os dois últimos na inatividade, deixando para a justiça desfazer o seu "imbróglio".

A HISTÓRIA SE REPETE

José Lins do Rego foi o primeiro a quebrar as regras na Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1955. Em vez de elogiar o antecessor, como de costume, disse que Ataulfo de Paiva não poderia ter ocupado a cadeira por faltar-lhe vocação.

FURACÃO EM PORTO VELHO

 
Esta foto lembra a passagem de Carreira Alvim pela capital de Rondônia, Porto Velho, onde proferiu palestra sobre o furacão, esclarecendo aos presentes como o STF aplica na prática as "prerrogativas da magistratura nacional", mandando recolher desembargadores à prisão comum, sem culpa formada.

O FURACÃO NO EXTERIOR

Na semana que passou o blog do furacão foi acessado, dentre outros, nos seguintes países: EUA, Japão, Ucrânia, Portugal, Rússia, Canadá, Suiça, França e Indonésia.
É a (in)justiça brasileira transpondo as fronteiras do Brasil, graças às redes sociais.

ORDENS JUDICIAIS E OBEDIÊNCIA LEGAL

Costuma-se dizer (sem pensar) que "ordens judicias não foram feitas para ser discutidas, mas para ser cumpridas".
A minha experiência de vida e de magistrado me demonstrou que, quando um juiz dá uma ordem absurda, errado não está quem não a cumpre, mas quem a dá.
A mída noticiou, no dia 5 do mês em curso:
"A operação da Polícia Federal, na semana passada, foi desencadeada após decisão liminar da Justiça. Segundo Carvalho, após o confronto Dilma afirmou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que 'a ordem judicial deveria ter sido desobedecida' ".
Pois é! Exatamente o que tenho dito, quando a Justiça dá ordens que não deveria dar. No caso, os errados foram dois: o que deu a ordem para a desocupação da fazenda e os que a implementaram na marra. E o juiz que deu essa ordem viu-se obrigado a voltar atrás, o que significa que não deveria ter dado.

TURMA JR. CONTA COMO MINISTROS DO STF FORAM GRAMPEADOS PELA POLÍCIA FEDERAL

Por Pedro Canário
continuação)
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Insisti com Telmo para que me fornecesse o nome do agente, entretanto este se recusou, alegando que recebia inúmeras pessoas em sua sala como presidente do Sindicato, e que esse caso era somente mais um. Alertei a Telmo para o fato de que ele não era padre para ouvir confissão e guardar segredo mas sim, antes de tudo, um agente federal e que como tal tinha o dever de informar oficialmente o conhecimento de um crime e de sua autoria. Disse ainda que levaria o caso ao conhecimento da autoridade que presidia inquérito e que, fatalmente ele, Telmo, seria convocado a depor. Telmo, na ocasião, me disse que, caso fosse realmente chamado, negaria tudo.
Investigando o assunto juntamente com o agente federal Alexandre Fraga, outro componente de uma das equipes de plantão naquele aeroporto, chegamos ao autor do delito, através do cruzamento de vários dados que foram vazados por Telmo durante inconfidências que fazia ao longo do dia durante os seus plantões. A investigação nos conduziu ao agente federal Távora, na época lotado na Delegacia Fazendária da PF do Rio de Janeiro.
Távora participou de operações em Brasília, recebendo diárias, tendo passado vários meses naquela cidade, convocado para participar da equipe do delegado Protógenes. Segundo os levantamentos feitos, Távora é um agente federal com pouco tempo de polícia mas muito experiente em análise financeira e documental, pois foi analista de empresas de consultoria por muito tempo antes de ingressar na PF.
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(continua na próxima semana)

SOFRIMENTO POR TABELA

(continuação)
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"Reconheço que, mesmo os verdadeiros amigos, em determinadas circunstâncias, ficam numa encruzilhada, entre se exporem a eventual investigação pelo fato de ser meu amigo ou guardar distância esperando que a poeira baixe.

Nas relações de amizade, um furacão como estes constitui um divisor de águas, permitindo separar o joio do trigo, na medida em que afasta os falsos e mantém apenas os verdadeiros amigos.

Quem exerce alguma autoridade neste país fica permanentemente sujeito à aproximação de puxa-saquistas que, se fingindo de amigos, não têm outro propósito senão o de tirar algum proveito da situação.

Quem sofreu, tanto quanto eu, a fúria do furacão foram os servidores do Tribunal que trabalhavam comigo no gabinete, pessoas de bem, competentes e honestas, que produziam independentemente de estar eu ou não presente, com o único propósito de me ajudar a fazer justiça.

Na verdade, eu não tinha servidores no gabinete, mas amigos de verdade, que devem ter sofrido tanto quanto eu, os constrangimentos que vieram do maldito furacão, por saberem que tudo aquilo que a mídia noticiava contra mim não passava de uma torpe “armação” policial para me afastar do Tribunal.

Outros que sofreram por tabela foram Raimunda de Cassia e sua família, pois ela trabalha comigo há mais de três décadas, os seus vizinhos me conheciam, passando a supor pelas notícias divulgadas pela mídia que eu estava realmente metido com o crime organizado, tendo sido preso por esse motivo."
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO ) (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA e em www.saraiva.com.br, www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br e nas livrarias de todo o País.

domingo, 2 de junho de 2013

TRANSPARÊNCIA DA JUSTIÇA BRASILEIRA

Se você, algum conhecido, amigo, colega ou parente seu foi vítima das instituições nacionais (Polícia, Ministério Público ou Justiça) resuma a história e conte para a sociedade brasileira, porque elas precisam ser necessariamente TRANSPARENTES. 
Para essa finalidade, este blog está às ordens.
Mensagens para carreira.alvim@yahoo.com.br  

FAMÍLIA CARREIRA ALVIM ESTÁ FELIZ


Uma gravação que mostra a felicidade da família CARREIRA ALVIM, apesar das investidas contra o chefe do clã, pelo lado podre das nossas instituições nacionais (Polícia Federal, Ministério Público e Justiça), mostradas no livro "Operação Hurricane: um juiz no olho do furacão" (Geração Editorial).

UM AUTOR EM BUSCA DE UM PRODUTOR






Continuo minha busca para conseguir um produtor para o filme "OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO", para mostrar ao País o que são as nossas instituições (Polícia Federal, Ministério Público e Justiça) quando funcionam pelo avesso. 
Ajudem nessa busca para sua própria segurança e da sociedade brasileira. 

FURACÃO ESTIMULA VOCAÇÃO


"Prezado senhor Carreira Alvim, 

Li sua grande obra OPERAÇÃO HURRICANE UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO há algumas semanas e estou entrando em contato com o senhor para congratulá-lo pela pessoa repleta de virtudes que se refletiu no autor desse livro e da qual me tornei admiradora: digna, honesta, respeitosa, inteligente, carinhosa com a família e com os amigos, e justa, evidenciando sua vocação à bela carreira do Direito, a qual exercia com amor e de acordo com seus princípios, mas nunca se esquivando de mencionar as infelizes falhas presentes no Poder Judiciário deste país. Além dessas qualidades, exalto sua força, coragem e perseverança por ter batalhado para construir sua almejada carreira, enfrentado esse implacável furacão que a destroçou e publicado sua história, expondo o nome de poderosas autoridades e instituições as quais eu julgava mais nobres até conhecer sua biografia. 

Ganhei seu livro como presente de aniversário de um criativo amigo, e foi um dos melhores presentes que já recebi. Durante o período em que o lia, comentava sobre a interessante leitura com meu pai (que, inclusive, já se encontra nos primeiros capítulos) e com minha mãe, que, assim como eu e tantos outros leitores, se indignaram com as injustiças pelas quais o senhor passou, estimando-lhe enormemente. 

Seu texto me ensinou bastante a respeito do universo jurídico através de uma linguagem didática, mas na qual o senhor expressa um turbilhão de sentimentos, e me fez sentir uma empolgação a mais para cursar Direito, o que começarei a partir de agosto na Universidade Federal do Ceará. Gostaria muito de um dia ter o prazer de conhecê-lo pessoalmente, ser sua aluna, estudar por suas outras obras, assistir palestras suas, ouvir mais relatos sobre esse triste episódio ( se não for incômodo), bem como tornar-me uma profissional tão competente como o senhor. 

Recomendarei a leitura de sua obra para o máximo de pessoas que eu puder a fim de que também se afeiçoem à sua pessoa. O mundo necessita de seres humanos honrados e pautados no bom-senso como o senhor. Desejo que, num futuro iluminado pelo Altíssimo, o senhor consiga provar sua inocência totalmente à contraditória justiça humana, porque, para a divina, tudo sempre está esclarecido.

Com apreço,

Allana Elena Marques."

VOCÊ SABIA?


 Em 1938 Adolf Hitler foi eleito"Homem do Ano" pela revista TIME.
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(Colaboração de Fernando Pestana) 

TUMA JR. CONTA COMO MINISTROS DO STF FORAM GRAMPEADOS PELA POLÍCIA FEDERAL

Por Pedro Canário

(continuação) 
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A CARTA
“Rio, 2 de maio de 2011
Caro Romeu: recebi uma informação no final de 2008 por volta do mês de outubro, dando conta de que a escuta telefônica feita no Supremo Tribunal Federal teria sido feita por um agente federal lotado na Superintendência do DPF no Rio de Janeiro, o qual, na ocasião da realização do grampo, estaria cumprindo missão em Brasília. Essa informação me foi passada pelo presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Rio de Janeiro, o agente Telmo Correia.
Segundo Telmo, após a publicação da notícia da descoberta da realização da escuta no STF, o agente o procurou na condição de presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Rio de Janeiro para pedir aconselhamento, alegando que havia feito a escuta e que estava apavorado e preocupado, sem saber o que dizer caso fosse descoberto.
Para melhor compreensão, Telmo era um dos agentes que compunha uma das equipes que trabalhava comigo no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e deixou escapar essa informação durante uma conversa informal, quando falávamos da existência de inúmeros valores nos quadros da PF e Telmo procurava exaltar as qualidades de um dos seus amigos, com o qual já trabalhara na Delegacia Fazendária e que o procurara recentemente para expressar sua preocupação e pedir apoio e aconselhamento."
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(continua na próxima semana)

SOFRIMENTO POR TABELA


"Se as megaoperações da Polícia Federal, sustentadas pelo Ministério Público, e autorizadas pela Justiça, atingissem apenas os diretamente nela envolvidos, os estragos que provocam seriam menores, porque poupariam as pessoas que acabam sofrendo, desnecessariamente, em especial a família e os verdadeiros amigos.
O sofrimento da família, especialmente a mulher e os filhos, é inevitável, pois, apesar de estarem fora do raio de alcance da truculência policial, sofrem os seus efeitos, especialmente pela falta de notícias, imaginando o que poderia estar ocorrendo com o seu marido e pai.
Os irmãos do preso sofrem não só porque conhecem o irmão que têm, mas, também, porque carregam o mesmo nome de família, que de admirado passa a ser um estigma plantado pela Polícia Federal, e cultivado pelo Ministério Público com o apoio da Justiça.

Fico supondo o tamanho do constrangimento sofrido por meus irmãos e sobrinhos, que assinam “Carreira Alvim”, na angústia de explicar a verdade, inteiramente diversa daquela divulgada pela mídia, sensacionalista e irresponsável, cuja única ética que conhece são os índices de audiência medidos pelo Ibope."
(continua na próxima semana)
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Trecho do livro OPERAÇÃO HURRICANE: UM JUIZ NO OLHO DO FURACÃO (Geração Editorial), encontrável nas livrarias SARAIVA e em www.saraiva.com.br, www.estantevirtual.com.br, www.bondfaro.com.br e nas livrarias de todo o País.