"Nada havia de concreto além de maquinações, montagens de provas e suposições contra mim e o desembargador Ricardo Regueira, mas, sem um exame meticuloso, o procurador-geral da República induziu o ministro do Supremo Tribunal Federal a me supor um marginal, tendo eu sido execrado publicamente pela mídia, apesar de todo o meu passado de juiz e de professor de Direito, com uma das maiores obras já produzida individualmente por um escritor neste país; e inclusive conhecido da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal, com muitos dos quais convivi ao longo da minha carreira.
Em outros termos, fui julgado sem saber por que razão, e previamente condenado através da imprensa sob os auspícios do Supremo Tribunal Federal, cujo ministro teve poder para mandar me prender, mas não para fazer com que a operação que ele próprio havia supervisionado acontecesse, como ele próprio determinara, em 'segredo de justiça'”.
(Trecho do livro "OPERAÇÃO HURRICANE: Um juiz no olho do furacão", encontrável em www.bondfaro.com.br ).
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